Aaaahhhh os sapatos.
A utilização de sapatos data do período paleolítico (ano de 10 mil a.C) onde os sapatos, provavelmente, eram confeccionados em forma de sandálias e que eram carregados nas mãos e usados apenas quando necessário. Na Mesopotâmia era comum sapato de couro cru amarrados aos pés. Os coturnos eram símbolo de alta posição. Os Gregos lançaram moda, modelos diferentes para pés direito e esquerdo. Em Roma, sapatos de cores diferentes indicavam diferentes classes sociais. A padronização da numeração começou na Inglaterra por volta do ano de 1271.
A origem do salto alto se perdeu em seculos de história. Os primeiros modelos foram encontrados em uma tumba do Antigo Egito. Esses saltos, provavelmente, caracterizavam a alta posição social de quem usava.
E daí pra frente o calçado e principalmente o sapato com salto, não pararam de minar o imaginário das pessoas. Da necessidade de proteger os pés ao fetiche. E foi daí que as coisas se misturaram.
Hoje existem sapatos para as mais diferentes necessidades e nem sempre visam a proteção ou o conforto, muito ao contrario.
Os sapatos para balé clássico são um exemplo perfeito de que proteção e conforto não andam juntos. Quem nunca viu o pé de uma bailarina????
E os tênis para as diferentes pisadas? Acomodam a deformidade em vez de trata-la. E os saltos que a cada ano são "inventados"? Vejam os heels less.
Com certeza, quem sentiu a necessidade de inventar uma proteção para os pés, não imaginava a tortura que seria usa-los nos dias de hoje.
Mas claro, a gente sempre pode ter às mãos uma Havaianas (ou afins) para dar uma folga a nossa necessidade de nos mantermos belas e na moda (ou mesmo sem sair da moda).
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